segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quem pariu Mateus que o balance

Escolinha, babá ou avó ?

Agora que estou próxima de voltar ao trabalho essa questão assola minha cabeça com mais força do que a mola que bateu na cabeça do Felipe Massa.

Quando a Malu estava com dois meses, havia apenas dois que eu havia terminado a faculdade e estávamos com todas as contas atrasadas, então senti a NECESSIDADE de trabalhar.

Na ocasião, a idéia de colocá-la numa escolinha/creche veio e foi embora com a mesma rapidez de um Fórmula 1, porque pra mim o marco da independência escolística da criança é esta falando, se expressando, queria que ela estivesse se comunicando pra deixá-la com desconhecidos.

Então veio a idéia genial de que ela ficasse com a minha sogra, afinal, ela não trabalhava, parte das minhas contas atrasadas se devia a ela, porque o Marcelo precisa sustentar a casa e a filha dela (minha cunhada) e avó trata neto como uma filho. O que fazia com que eu matasse dois coelhos com um tiro só. Arrumava alguém pra olhar minha filha com todo o zelo que procurava e ainda era uma forma de ela “pagar” o sustento dela.
Legal, né?
Mas ela não topou.
Não queria a “responsabilidade”. Tive que quase pedir pelo amor de Deus e oferecer o dinheiro que pagaria para ao berçario.
E não é que magicamente a responsabilidade diminuiu.

Bom, eu fiquei bem puta com a situação na época, mas Dn. Gorete (minha mãe) soltou mais uma de suas pérolas: “ Vó não tem obrigação de olhar neto não, viu ? Ninguém quer saber de filho dos outros. Quem pariu Mateus que balance.” Falava ali pela primeira vez a voz da experiência e eu nem percebi.

Com o passar do tempo me pareceu um bom negócio eu ter convencido/subornado a minha sogra a olhar a Malu, porque a menina sempre foi MUITO bem tratada, sempre alimentada, limpa, trocada...E apesar dos eventuais pitis quando algo não saia do jeito que ela queria, a Malu chegou até o seu 1 ano e meio muito bem e a avó se apegou muito a ela.

Mas, agora começo a achar que comprei gato por lebre, sabe? Tipo, Renault por Ferrari.
A Malu mostra mudanças de comportamento muito expressivas quando está com a avó. Enquanto, quando está em casa, ela brinca o tempo inteiro, é carinhosa, participativa, risonha, quando esta perto da avó ela vira a cara pra mim, olha com cara feia, faz mal-criação, não obedece, chora. É outra criança. É óbvio que ela faz isso na frente da avó pq é claramente apoiada, patrocinada.
Já tive duas discussões com a minha sogra por interferência dela nas ações que tomo com a criança, como tirar o brinco da orelha dela porque “Tá incomodando a menina” Ou dar a chupeta escondido pra ela, afinal, “A minha filha chupou chupeta até os 15 anos (!!!) e nunca teve problema nenhum nos dentes” (A chupeta é um caso a parte, os dentinhos dela estão nascendo tortos e ela anda com a boca marcada) Ou seja, a menina só faz o que quer.
Não quero que minha filha cresça fazendo só o que quer. É o que acho melhor pra ela. Fui criada assim e acredito que essa seja a maneira certa.

To igualzinho as equipes de Fórmula 1 brigando com a FIA. Doida pra romper contrato mas sem saber como, nem o que fazer depois.
A única coisa que tenho certeza é que nenhuma babá, avó ou berçário podem substituir uma mãe.


Abaixo o link de uma reportagem da crescer sobre isso. Alías a imagem do Post é de lá.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI901-15045-1,00-BABA+AVO+OU+BERCARIO.html


Obs.: Desculpem a falta de Posts. Estou escrevendo muito, mas ta difícil decidir se publico ou não.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Chorar ou não Chorar. Eis a Questão.

Não sei vocês, mas eu fico realmente muito irritada com aquele choro de manha, pra chamar a atenção, ou simplesmente pra tentar receber algo em troca.
Isso inclusive é tema de estudos de vários pedagogos, psicólogos e entendidos em educação infantil que não tem filhos. Concordo que estudos sobre a educação de crianças ajudam os pais que geralmente se sentem perdidos a dar um rumo na educação das crianças, mas eu acho que nada supera a voz da experiência.

Quando consultei a minha mãe sobre o que fazer com os “pitis” da Maria Luiza, ela me ensinou algo que com certeza seria reprovado por qualquer entendido em educação que resolveu não ter filhos, ou deixou isso pra segundo plano na sua vida só os tendo depois dos 40. Ela falou: “ Se ela não ta com fome, ta trocada e ta querendo uma coisa absurda tipo brincar com um garfo, vc simplesmente deixa ela chorando e sai de perto”.

Eu achei meio cruel essa atitude e no inicio até tentei explicar, falar que não pode, que ela poderia se machucar, assim como manda qualquer um dos livros de auto-ajuda- para-pais-que-não-sabem-nem-por-onde-começar, que eu li, mas isso simplesmente não funcionava, sabe por quê? Porque ela berrava tão alto que simplesmente não me ouvia. E não é que a Dona Gorete tinha razão ( igualzinho qdo ela me mandava levar o guarda-chuva antes de sair de casa) 10 segundos depois o silencio imperava de novo no meu lar....


O choro sem motivo tinha ido embora, o que não é o caso do menininho abaixo.
Afinal, a historia de uma mãe que perde os filhos é realmente algo muito emocionante.


Eu é que chorei. De tanto rir....rs

Momento rir é o melhor remédio. De novo

Ah! Que fofo esse comercial de água mineral. Tudo bem que tem hora que eu acho que os bebês estão mais parecendo com anões... Mas até que é bem engraçadinho.

terça-feira, 7 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Xaxicha




Aaahhhhh!!! Que Linda!
A primeira quase palavra da minha filha com mais de três silabas merece um post !!!

Sim, pq que mãe babona seria eu sem registrar esse ilustre momento.
Ela fala várias quase palavras como babô (acabou) bubum (bumbum) aô (alô) côcô, sissi (xixi), mas com Três... Não é uma, não são duas, mas sim três sílabas inteirinhas, é a primeira.

Estava eu com o Samuel no colo sentada no sofá de minha sala e a Malu sentada no primeiro degrau da escada que dá pros quartos com suas panelinhas de plástico na mão, qdo ela vira pra mim do nada e fala “xaxicha?” Eu não sei bem se ela queria confirmação se era assim mesmo que falava, ou se estava perguntando se eu queria a Salsicha imaginaria que ela fazia no fogão do segundo degrau da escada, mas eu fiquei tão espantada que só dei risada e um beijo nela, depois disso ficou repetindo xaxicha pelo resto da tarde.

É incrível perceber como eles vão criando raciocínios mais complexos e espantoso quando se percebe que eles pensão por si só. Olha só, pra ela virar pra mim enquanto eu assistia o Vídeo Show e me perguntar “xaxicha?” significa que na cabecinha dela, ela cozinhava com aquela panelinha de plástico uma salsicha, num fogão imaginário e depois de pronto ainda me perguntava se eu queria. Não havia passado na televisão uma propaganda de Salsicha, ela já tinha almoçado então não estava com fome e eu não havia falado essa palavra, logo ela inventou isso sozinha.

Quando olho o Samuel com pouco mais de um mês e ela com 1 ano e meio, fico impressionada como a criança se desenvolve mesmo muito rápido nos primeiros três anos de vida, passando daquele serzinho inerte, que depende de você pra tudo para aquele ser pentelho que te oferece Salsicha de mentirinha as três da tarde.

Meu Deus como o tempo passa.