quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Assim que eu gosto!

10 Kilos em 10 post’s - Post nº2

Eliminei mais um.
Isso mesmo ELIMINEI e não PERDI. Pq quem perde uma hora ou outra acha.
Todo mundo diz que com a amamentação vc perde peso. Eu acho que sou diferente.
Tudo bem que a fome enloquecedora que me fazia comer um x-bacon-salad as 22:00, tenha influenciado um pouco nessa historia.
Mas o fato é que a fome que senti amamentando foi muito maior que a quantidade de calorias que eu gastava pra produzir leite.

Depois de um pouco mais de um mês sem amamentar, a minha fome diminuiu e o meu sono também. A mamadeira com Mucilon que o Samuel toma antes de dormir tem salvado minhas noites. Oh! 150 ml milagroso.

Por enquanto estou só me acostumando a comer só pra mim. Sem dietas e sem exercício físico.
Vou esperar mais uns 15 dias para começar a fazer exercício, vou por minha esteira pra trabalhar.

Ah! No final da pagina, coloquei uma etiqueta métrica, a meta dela é o baú do tesouro....No meu caso esse baú do tesouro é uma mala vermelha. Falo sobre ela no próximo post

Hoje 18/10/2009 – 65 Kilos

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Momento Oinh

A brincaderia de Pega-Pega, mais rapida do mundo.



Tadinha...

Programa HCG: Doe seu xixi (oi?!)

Essa semana faz um mês que parei de amamentar. Infelizmente, meu leite secou pela falta de estimulo, graças a minha volta ao trabalho. O que me faz ser super a favor da licença maternidade de 6 meses, mas, isso é assunto pra outro post.

Então, como parei de amamentar, passei em consulta para pegar umas guias de exames de acompanhamento. E na sala de espera, um folhetinho no meio dos milhares que oferecem a coleta do sangue do cordão umbilical, me chamou a atenção.
“Ser mãe é uma experiência única. Mas você pode dividir esta oportunidade com outras mulheres...” Num primeiro momento pensei que era a respeito de doação de óvulos, mas, ao abrir o folheto dou de cara com: “Doe sua Urina - Um ato de amor”.

Opa!! Como é? Meu xixi?

Lendo com mais calma e depois de acessar o site do Programa HCG, vi que o hormônio que produzimos entre a 12ª e 18ª semana de gravidez, O HCG, serve como base para fazer medicamentos para ajudar as mulheres com dificuldade de engravidar, o Choragon.

A doação da urina, funciona da mesma maneira que a de leite materno. Em resumo: vc se inscreve, responde umas perguntas, recebe o material de coleta e um carro da empresa vai retirar na sua casa.

O Programa apela para o lado emocional da gente “dividir esta oportunidade com outras mulheres...” Dá quase pra se sentir culpada. Vamos ser solidarias! Vamos ajudar! Vamos dividir a dádiva que nos foi dada!
Mas, peraí. Eu, filha de mineiro, taurina, desconfiada por natureza, sabendo que esse programa vem da iniciativa privada (Grandes, poderosas, tecnologicas, modernas e endinheradas multinacionais farmacêuticas) Me pergunto: O remédio fabricado apartir da urina DOADA é DOADO para quem não pode pagar ?

E claro que a empresa fabricante precisa gerar lucros, nada mais justo, afinal empregam muitas pessoas e gastam uma grana pesada em pesquisa. Mas não seria justo também parte desses medicamentos serem doados a mulheres que tenham problemas pra engravidar e não tem condições de pagar.

Fuçando na net a respeito do assunto, vi uma resposta em um fórum, que não está assinada em nome da empresa, mas ta na cara que foi alguém de dentro do programa que respondeu:

“Respondendo ao questionamento sobre a doação de medicamentos para as mulheres que não podem engravidar, gostaria de informar que na cidade de Belo Horizonte, onde o tratamento de infertilidade já é realizado pelo SUS, o medicamento é doado pelo Programa HCG. Em São Paulo, o SUS ainda não realiza esse tipo de tratamento e o tratamento não é feito somento com o Choragon (medicamento feito com o HCG), é um tratamento com várias etapas, onde são utilizados vários medicamentos. O que o Programa HCG faz em São Paulo, é encaminhar as mulheres com dificuldades para engravidar para a Fundação ABC, onde é feita uma avaliação para identificar o problema da paciente e feito o tratamento com um custo muito abaixo do que é cobrado em clínicas particulares. O Programa HCG também investe em pesquisas científicas sobre Infertilidade, fornece aos Postos de Saúde material educativo sobre Pré-Natal, Prevenção de Gravidez na Adolescência, Planejamento Familiar, Amamentação. É um Programa muito sério, que trabalha com seriedade. É bom lembrar que em alguns tratamentos de infertilidade é indispensável o uso do medicamento Choragon (feito com o HCG) e que o HCG só pode ser extraído da urina da gestante, uma vez que ele é produzido pela placenta desde o início da gravidez. Bom seria que todas as gestantes se conscientizassem sobre a importância da solidariedade, mesmo porque a urina será jogada fora, não custa ajudar outras mulheres que desejam ser mãe.”

Bom, já é alguma coisa, né !
E sem o hormônio não dá pra fazer o remédio nem de quem pode pagar.
Se eu soubesse disso quando estava grávida, eu doaria.
Fica a dica.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dica de Site

Vou abrir uma nova categoria de posts.

Dicas de sites. Tem muita coisa bacana na web, com promoçoes e informações legais.

Ah! E não tem nada de plurieditorial. Só minha humilde opinião

Minha primeira dica é o site da PAMPERS





Não botava muita fé não. Mas não é que me surpreendeu!

Tem textos de profissionais em varias área, como, nutrição, desenvolvimento... Eu adorei a oagina de nutrição. Dá pra vc fazer um perfil e receber por e-mail um guia de desenvolvimento de seu pimpolho.

Vale uma visita.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O primeiro voo da Papagaia

Por volta das 21:00 horas de ontem, estava eu em casa, colocando roupa na maquina de lavar enquanto planejava discutia com o digníssimo, uma possível não troca de carro, qdo sinto uma mãozinha puxando minha calça. Olho pra baixo e lá está Maria Luiza com o DVD do “Oliver e Sua Turma“ na mão, repetindo ”Sisti, gato”.

Fui até a sala com ela e ao abrir a caixa, lembrei que havia pegado o CD para ver os joguinhos que vem na edição de 20º aniversario e o deixei no PC. Então falei pra ela “Filha, o CD não ta aqui, vamos assistir outro”. E com cara feia ela argumentou “Não. Esse. Esse ati” e depois de umas duas ou três vezes que insisti didaticamente para assistir outro, virei pra ela e falei “Não tem esse, quer assistir outro, ou não?”
Entre uma batida de mão na coxa e uma reclamação indecifrável, tive a impressão de ter ouvido algo como “Puta Paliu”. Na hora fiquei em choque!Sem reação. E pensei que tinha entendido errado. Ao chegar na cozinha comentei com o Marcelo que tive a impressão de ter ouvido um palavrão da boca do meu anjinho e ele (lógico) tbm pensou que fosse impressão minha.

Um pouco mais tarde, já no quarto, enquanto eu saia do banho, Samuel que estava no colo do pai, jogou um briquedinho no chão. O pai prontamente pediu para que a Malu que nesse momento brincava em cima da minha esteira, com 1 pé dentro de um tênis meu e uma escova de cabelo na mão, respondeu prontamente: “Não!”. Afinal estava ocupadíssima.

Lógico que o Marcelo fez valer todo o poder a ele conferido como pai e chamou novamente: “Maria Luiza (qdo chamamos pelos dois nomes, ela sabe que lá vem broca), pega o brinquedinho, por favor!”.
Eis que a beleza, olha pro teto, resmunga algo intraduzível (de novo) e solta um sonoro e agora bem nítido: “Puta Paliu!”.

Pronto! Eu tinha agora com certeza, acabado de passar a primeira vergonha alheia-publica por papagaísse de criança. Olha aí, minha papagaia voou!

Eu pensei que na hora o pai dela fosse soltar um: “Não fala palavrão, p****!“. Porque de fato, falamos palavrão em casa. Mas ao invés disso só respondeu, “Não pode falar isso, hein”.

Não sabemos se ela entendeu o recado, mas sabemos com certeza que ela entendeu que PQP é uma expressão de reclamação, insatisfação e que com certeza por ver a gente (eu, o pai, a tia, a vó...) falando, ela passou a repetir.

Lógico, que ela não tem a menor idéia do que está dizendo. E é exatamente por isso que eu acho que a atuação dos pais é muito importante nessa hora. Não adianta se desesperar ou fingir que não ouviu. Na fase, que ela está, ela repete tudo o que escuta. Uma autentica Papagaia. E apesar de ainda não ter a menor idéia do significado do que falou, ela já consegue perceber o impacto que a simples menção dessas palavras pode ter.

Remédio pra isso: Evitar rir do palavrão, para a belezura não achar que isso é bonito e sair cantarolando, “Atirei o pau no gato-to, mas a Po%%a do gato-to não morreu-rreu...”. Explicar de forma simples que algumas palavras são feias e ofendem as pessoas e que não podem ser ditas. Dar opções de outras expressões que expressem (sic! Não consegui pensar num sinonimo) o que ela ta sentindo, ao invés de PQP um Poxa vida é mais bonito. E o que eu acho mais importante, Manter a calma e não dar importância demais, afinal isso acontece nas melhores famílias e se ela souber que pode chamar sua atenção, mesmo que de maneira negativa, qdo ela se enfezar, vai soltar um bem cabeludo na hora que vcs estiverem dentro de um elevador com uma velhinha de 70 anos.

Por isso, volto a repetir ao que está quase virando a máxima desse blog: Criança percebe tudo o que vc faz ou fala, tem que dar o exemplo o tempo todo.

A menos que vc queira que sua filha vire “ A menina do bambu”



Paga pra ela Silvio!