sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mas...

Assim que fiquei grávida do Samuca, sabia que em um determinado momento eu precisaria tomar uma decisão: sacrificar a minha carreira de comunicação, ou, minha nova carreira de mãe.

Quando voltei a trabalhar, percebi que esse momento estava mais próximo do que eu imaginava, assim, que o Samuel teve sua primeira febre sem motivo aparente.

E eis que ele chegou.

Ter dois filhos com tão pouca diferença de idade têm suas vantagens a longo prazo, crescem juntos, serão amigos, o meu "trabalho" é todo de uma vez, mas... (sempre tem um) tbm apresenta uma desvantagem, que nesse momento, pra mim têm o tamanho de um iceberg afundador de transatlânticos: eu estou limitada profissionalmente. Pelo menos durante os próximos dois anos, tenho que passar à maior parte de tempo possível em casa.

Por isso sumi do mundo virtual nas últimas semanas, troquei de emprego. Sai da área de comunicação, que e a minha área de formação e a área que gosto de trabalhar, mas... (não falei que sempre têm) que paga mal e é terra de ninguém (CLT é para os fracos), para voltar a área de atendimento, onde posso desfrutar de benefícios clt-listicos e trabalhar meio período, mas... que me entedia e me aborrece.

Sai de uma empresa de comunicação integrada, onde tinha à função de faz-tudo-resolve-tudo, para trabalhar num hospital, na função de ouve-tudo-não-resolve-nada.

Agora entendi o que sempre me diziam sobre fazer sacrifícios pelos filhos.
Mas... a vida é assim, precisamos abrir mão de algumas coisas em prol de outras.

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