sábado, 4 de abril de 2009

Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima! Arthur Schopenhauer


Ontem no metrô, enquanto organizava minha lista de tarefas para hoje, dia do “chá de fraldas” do Samuel (mais posts logo menos).percebi a entrada de três meninas na estação república do metrô, imagino eu pela conversa delas que trabalhavam as três juntas (pela malhação coletiva de uma tal Alexandra subgerente)em alguma loja de roupas de marca, pq tbm estavam muito bem vestidas, escovadas e maquiadas, como de praxe. E entre uma farpa e outra que soltavam entre si, o assunto era o que iam vestir no fim de semana e qual cor de esmalte usariam.

Então, quatro coisas me vieram a cabeça:

A primeira é: Quem coloca esses nomes ridículos nos esmaltes: 'paixão' 'sedução' 'desejo'? Credo!!!. Parece coisa de velho tarado. Os esmaltes não podiam ter nomes com números, tipo Pantone, ia facilitar a bessa na hora de fazer misturinhas (olha o meu cérebro masculino falando alto de novo). Conclui, então, primeiro, que os esmaltes tem como pessoal de criação somente tarados e pederastas fetichistas.

Segundo que a culpa de todas as nossas frustrações profissionais é sempre do nosso chefe e/ou subchefe.

Terceira que no metro só sai fofoca. Nunca ouvi rabixo de conversa no metro sobre o aquecimento global, crise econômica mundial ou falência da General Motors.

E quarta e a que mais me estarreceu, eu tava morrendo de inveja delas. Que saudades de discutir 'amenidades' como diria minha amiga Deh. Enquanto hoje eu me preocupo se as parcelas da casa ou do carro estão pagas, se a Malu almoçou bem, se meu pai tomou o remédio da pressão, tem gente se preocupando se o tom de cinza daquele sapato que custou 10 dias de salário vai combinar melhor com o 'paixão' ou 'sedução'.
Eu tambem quero preocupações despreocupantes!

Que mundo injusto!

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